Laroyê é uma revista digital que se propõe a publicar trabalhos inéditos de escritores, poetas e artistas visuais que nasceram, vivem ou são radicados em Salvador e têm as idiossincrasias da cidade como matéria-prima dos seus trabalhos, seja em texto ou em arte visual. Em suas edições, serão tratados temas relacionados aos territórios da cidade, os seus modos de ocupação, as questões sensíveis que envolvem as assimetrias sociais de uma capital fragmentada, os tipos humanos que são verdadeiros personagens quase sempre dispostos a fornecer, de modo involuntário, vasto material literário e visual a quem os enxerga na multidão. 
A publicação digital terá uma linha editorial enxuta, com seções fluidas, privilegiando o conteúdo submetido pelos artistas convidados ou selecionados em convocatórias, equilibrando graficamente a disposição de textos e ensaios visuais para oferecer a melhor experiência de leitura on line. 
Realizado pela Fabiana Pereira Produções, em parceria com a Pau Viola, o projeto foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
Inspirações – A publicação é inspirada numa convergência de elementos artísticos, religiosos e digitais. Laroyê, por exemplo, nas religiões de matriz africana é uma saudação à divindade Exu, que é cultuado, principalmente, pela sua relação com a comunicação, a rua e as encruzilhadas. O projeto também se inspira na Revista Exu, publicada pela Fundação Casa Jorge Amado a partir de 1987. Em dez anos, foram 37 edições que veiculavam textos literários e trabalhos em artes visuais relacionados à cultura baiana, alcançando grande repercussão de público e crítica.